Família do jihadista Coulibaly condena os atentados

  • Por Agência EFE
  • 11/01/2015 07h48
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A família de Amedy Coulibaly, o jihadista que na sexta-feira tomou vários reféns em um supermercado judeu de Paris e matou uma policial municipal na quinta-feira (8), condenou neste domingo (11) os atentados e desvinculou esses “odiosos atos” do islã.

Em comunicado, a mãe e a irmã de Coulibaly, de 32 anos, que disse atuar em nome do Estado Islâmico (EI), ofereceram suas “sinceras condolências” às famílias das quatro vítimas judias do atentado no supermercado “Hyper Cacher” e a da agente municipal.

“Condenamos seus atos. Certamente não compartilhamos as mesmas ideias extremistas. Esperamos que não se faça uma vinculação entre esses atos odiosos e a religião muçulmana”, assinalou a mãe de Coulibaly no comunicado.

“Desejamos que todos os cidadãos se sintam unidos e solidários como nós nos sentimos com as famílias das vítimas”, ressaltaram.

A mãe e a irmã de Coulibaly também expressaram também sua solidariedade com a família das 12 vítimas da massacre na revista satírica “Charlie Hebdo”, na quarta-feira, o primeiro desta onda inédita de atentados na França.

Tanto Coulibaly como os irmãos Saïd e Chérif Kouachi, autores do massacre de “Charlie Hebdo”, foram mortos na sexta-feira pelas forças especiais francesas em duas operações simultâneas, em Paris e em Dammartin-en-Goële , no norte da França, respectivamente.

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