Familiares de passageiros de voo MH370 exigem desculpas da Malásia

Kuala Lumpur, 30 mar (EFE).- Familiares chineses dos passageiros do voo MH370 exigiram neste domingo um pedido de desculpas do governo da Malásia por causa da lentidão com que teria reagido diante do desaparecimento do avião, publicou o jornal “Straits Times”.

“Queremos provas, verdade, dignidade”, dizia uma dos cartazes levantados em entrevista coletiva em um hotel próximo ao Aeroporto Internacional de Kuala Lumpur, onde alguns deles chegaram nesta manhã.

O grupo se queixou de não ter recebido informação útil da delegação malaia em Pequim e solicitou uma reunião com o primeiro-ministro da Malásia, Najib Razak, com o ministro da Defesa e titular interino de Transportes, Hishamudin Hushein, e também com a companhia Boeing e dos satélites que participam da investigação.

“Queremos que a Malásia peça desculpas pelo atraso no resgate”, afirmou um porta-voz, que também recriminou o primeiro-ministro malaio por ter anunciado que o voo caiu sem ter provas.

Partiu hoje de Perth, no litoral da Austrália, o navio Ocean Shield, com um detector de caixas-pretas e um veículo submarino não-tripulado. Ele deve chegar à área das buscas em três dias.

Não foi encontrado até agora nenhum destroço do Boeing 777 da Malaysia Airlines que saiu de Kuala Lumpur com 239 pessoas a bordo rumo a Pequim na madrugada do último dia 8 e que desapareceu dos radares civis da Malásia cerca de 40 minutos após a decolagem.

A operação internacional que trabalha nas buscas inclui 26 países e foi modificando as zonas de busca do golfo da Tailândia no Mar da China Meridional para a Península de Malaca e as Ilhas de Andaman até situá-la no Oceano Índico.EFE

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