Farc reconhecem assassinato de 2 indígenas e negam ameaças a líderes
Bogotá, 8 nov (EFE).- A guerrilha das Farc reconheceu neste sábado o assassinato de dois indígenas no sudoeste da Colômbia, em fatos que qualificou de “graves e lamentáveis”, ao mesmo tempo em que negou a autoria de um panfleto com ameaças de morte a 26 líderes indígenas da região.
Em comunicado divulgado pela delegação das Farc que negocia a paz com o governo em Havana, esse grupo se referiu às circunstâncias nas quais foram assassinados na quarta-feira os guardas indígenas Manuel Antonio Tumiñá e Daniel Coicué, da comunidade Nasa, em uma zona rural de Toribío, no departamento do Cauca.
Os dois indígenas foram assassinados quando perseguiam guerrilheiros das Farc que tinham tentado atentar contra o líder comunitário Edgar Tumiñá e também tinham tentado retirar uma cerca com propaganda alusiva ao que fora o número um das Farc, Guillermo Leão Sáenz, conhecido como “Alfonso Cano”, morto em novembro de 2011 em uma operação militar em Suárez (Cauca).
Segundo a delegação das Farc, esse grupo tem “um profundo respeito, tanto por nossos povos originais, como pelo conjunto de nossos combatentes, muitos dos quais também são indígenas”. EFE
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