Felipe VI aprova reforço de cooperação empresarial entre Espanha e França
Paris, 4 jun (EFE).- O rei Felipe VI terminou nesta quinta-feira sua visita de Estado à França, acompanhado da rainha Letizia, em um encontro com empresários espanhóis e franceses no qual aprovou o reforço da cooperação comercial entre os dois países para assim contribuir para “a criação de emprego, o progresso econômico e o maior bem-estar”.
No começo da manhã o rei participou de um café da manhã de trabalho com 20 empresários de ambos os países, aos quais pediu para “aumentar a cooperação” entre suas companhias, “lançar produtos conjuntos” e “gerar emprego” porque são os melhores serviços que podem oferecer à Espanha e à França”.
Esta mensagem foi reiterada depois pelo rei no encerramento de um fórum econômico hispânico-francês, do qual participaram cerca de 400 diretores de firmas de diversos setores, além do ministro das Relações Exteriores espanhol, José Manuel García-Margallo, e o titular de Assuntos Europeus francês, Harlem Desir.
“No mundo globalizado já não podemos pensar nem agir isoladamente”, razão pela qual a colaboração entre os dois países e suas empresas constitui, disse o rei, um “elemento essencial de nosso progresso”.
Assim, Felipe VI chegou a assegurar que “o bom desempenho da economia francesa constitui uma prioridade para a Espanha”.
A França é o maior mercado da Espanha, com mais de 28 mil companhias espanholas com interesses neste país, que além disso é o primeiro destino das exportações espanholas, 38 bilhões de euros que representam quase 4% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional.
Além disso, os investimentos das firmas francesas criam quase 350 mil empregos, e as espanholas, mais de 70 mil na França, além disso com “um emprego mais especializado e estável”, segundo Felipe VI, porque “a internacionalização apresenta às empresas solidez, mais competitividade e maiores garantias de futuro”.
Falou além daqueles âmbitos de maior colaboração entre os dois países, como as interconexões por ferrovia de alta velocidade e estradas, além de também as energéticas.
Em suma, o rei deu prazo às companhias dos dois países para “aproveitar todas as oportunidades de cooperação que nossos dois mercados oferecem”. EFE
adr/ma
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