Felipe VI completa seis meses de reinado com intensos compromissos oficiais
Madri, 18 dez (EFE).- O rei Felipe VI da Espanha completa seis meses de seu reinado na sexta-feira, tempo no qual esteve envolvido em intensos compromissos oficiais, dentro e fora do país, assim como na modernização da Coroa como instituição.
Com uma boa avaliação nas pesquisas, Felipe de Bourbon participou desde sua proclamação de várias reuniões com autoridades e líderes políticos com atos oficiais e encontros com diversos setores da sociedade, entre os quais destaca-se o mundo da economia e empresarial.
Neste período, foram frequentes os deslocamentos oficiais do chefe de Estado, sozinho ou junto com a rainha Letizia, por quase todas as regiões da Espanha (salvo as Ilhas Canárias e Navarra) e algumas em várias ocasiões, como a Catalunha, destino de sua primeira viagem como monarca.
Fora da Espanha, acompanhado da rainha Letizia, Felipe viajou para dez destinos, em viagens de apresentação: ao Vaticano, Portugal, Marrocos, França, Holanda, Luxemburgo, Bélgica, Itália e Alemanha, e em uma visita aos Estados Unidos para participar da Assembleia Geral da ONU.
Em Nova York, Felipe teve oportunidade de se reunir com o presidente dos EUA, Barack Obama.
Além disso, no início de dezembro, Felipe de Bourbon participou pela primera vez como chefe de Estado de uma Cúpula Ibero-Americana, realizada em Veracruz (México).
Neste meio ano, o novo rei deu também os primeiros passos para modernizar e deixar mais transparente o funcionamento da Casa do Rei, com medidas como a submissão de suas contas à auditoria externa, a aplicação da Lei de Transparência e a aprovação de um regime de presentes para os membros da família real, da qual já não fazem parte as irmãs do rei.
Como novo monarca, Felipe VI recebeu líderes estrangeiros de visita na Espanha como a presidente do Chile, Michelle Bachelet, que realizou uma visita de Estado no final de outubro.
Em seu discurso de proclamação, Felipe de Bourbon estabeleceu os princípios sobre os quais pretende assentar seu reinado, definido como uma “monarquia renovada para um tempo novo” e aprofundou sua aposta renovadora que pronunciou na entrega dos Prêmios Príncipe das Astúrias, onde reivindicou um “impulso moral coletivo” para uma Espanha “afastada da divisão e da discórdia”.
A rainha, enquanto isso, centrou sua agenda em âmbitos pelos quais já se preocupava como Princesa das Astúrias, como a luta contra o câncer e doenças raras, às quais somou outros como o atendimento assistencial da Cruz Vermelha e o mundo cultural.
A esposa de Felipe VI viajou em três ocasiões ao estrangeiro sozinha. Para Viena, para inaugurar uma exposição sobre Velázquez, a Lisboa, para um congresso sobre doenças raras, e a Roma, onde participou da Conferência sobre Nutrição da FAO.
Por outro lado, os reis Juan Carlos e Sofía seguem fazendo parte da família real, embora neste semestre reduziram consideravelmente seu papel institucional. EFE
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