Feridos, saques, incêndios e 172 presos após protestos estudantis no Chile
Santiago do Chile, 29 mai (EFE).- Vários feridos, entre eles nove carabineiros, um total de 172 presos, lojas saqueadas e outras danificadas, além de uma série de bens públicos, especialmente semáforos, destruídos: esse foi o saldo dos protestos convocados na quinta-feira por estudantes chilenos em Santiago.
O balanço foi divulgado nesta sexta-feira pelas autoridades locais, que afirmaram que os distúrbios mais graves ocorreram após a manifestação noturna convocada pela Confederação de Estudantes do Chile (Confech), que reúne alunos universitários.
Apesar de o protesto, do qual participaram milhares de pessoas, ter transcorrido de forma pacífica a maior parte do tempo, indivíduos encapuzados se misturaram aos manifestantes e começaram a cometer uma série de infrações em diversos pontos de Santiago.
Do total de 172 detidos, 58 são manifestantes. Outros 26 foram presos em flagrante ao praticarem saques contra lojas da região central da capital chilena e serão denunciados à Justiça pelas autoridades nesta sexta-feira.
Entre os nove carabineiros feridos, há dois com queimaduras após serem atingidos por coquetéis molotov. Outros dois sofreram o mesmo tipo de lesão, mas por causa de uma espécie de ácido, e um quinto agente acabou quebrando uma das pernas.
Um edifício atingido pelas chamas precisou ser evacuado pelos bombeiros, que tiveram dificuldade para controlar os vários incêndios iniciados pelos encapuzados.
Hoje, o tráfego de veículos na região central da capital estava mais congestionado do que o normal, porque dezenas de semáforos estavam sem funcionar após os incidentes. EFE
ns/lvl
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.