Fernandinho Beira-Mar é condenado a 30 anos de prisão por morte

  • Por Estadão Conteúdo
  • 19/10/2016 08h13
RJ - JULGAMENTO/FERNANDINHO BEIRA-MAR/TRAFICANTE - GERAL - O traficante Fernandinho Beira-Mar, que já tem 320 anos de prisão acumulados, enfrenta nesta terça-feira (18) mais um julgamento no Tribunal de Justiça do Rio. A acusação dessa vez é por homicídio triplamente qualificado de Michel Anderson Nascimento dos Santos. O julgamento é por videoconferência, já que Fernandinho Beira-Mar está preso no presídio federal de Porto Velho, em Rondônia. O jovem de 21 anos foi torturado e morto em agosto de 1999, na Favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, segundo a acusação. O motivo teria se envolvido com uma das namoradas de Beira-Mar. 18/10/2016 - Foto: ESTEFAN RADOVICZ/AGÊNCIA O DIA/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO ESTEFAN RADOVICZ/AGÊNCIA O DIA/ESTADÃO CONTEÚDO Fernandinho Beira-mar - AE

O traficante Luiz Fernando da Costa, o Fernandinho Beira-Mar, de 49 anos, foi condenado na noite desta terça-feira (18) pelo 2º Tribunal do Júri do Rio de Janeiro a 30 anos de prisão pelo assassinato do estudante de informática Michel Anderson Nascimento dos Santos, de 21 anos. O crime ocorreu em agosto de 1999 na favela Beira-Mar, em Duque de Caxias, na Baixada Fluminense. 

Já condenado a quase 320 anos de prisão por outros crimes, Beira-Mar cumpre pena na Penitenciária Federal de Porto Velho, em Rondônia. Ele participou do julgamento desta terça-feira por videoconferência e foi considerado culpado pelo homicídio triplamente qualificado (por motivo torpe, sem chances de defesa para a vítima e com emprego de tortura).

“Observa-se que o acusado, durante a cruel execução do delito, em que se praticavam atrozes atos de tortura, requeria aos seus comparsas que chamassem a vítima ao telefone para conversar ironicamente com a mesma, demonstrando frieza e aparente satisfação e regozijo com o sofrimento alheio. Restou comprovado (…) que o acusado organizou e dirigia a conduta dos executores do delito”, registrou na sentença o juiz da 2ª Vara Criminal da Capital, Daniel Werneck Cotta.

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