FHC e outros ex-presidentes latinos declaram seu apoio a Felipe González
Montevidéu, 23 abr (EFE).- Os ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso, Ricardo Lagos (Chile) e Julio María Sanguinetti (Uruguai) se solidarizaram nesta quinta-feira com o ex-governante espanhol Felipe González por ter sido declarado “persona non grata” na Venezuela e defenderam seu direito de ajudar políticos “injustamente presos”.
“Declaramos que nos sentimos, também no âmbito pessoal, profundamente afetados por essa decisão, porque também reivindicamos nosso direito a coadjuvar na defesa de líderes políticos que estão, a nosso julgamento, injustamente presos”, expressaram os ex-governantes em uma declaração conjunta divulgada hoje.
No último dia 21 de abril, a Assembleia Nacional da Venezuela, com os votos da maioria chavista, declarou González “persona non grata” por ter se oferecido para assessorar a defesa legal de opositores venezuelanos presos como Leopoldo López e Antonio Ledezma.
FHC (1995-2002), Lagos (2000-2006) e Sanguinetti (1985-1990 e 1995-2000) se mostraram “preocupados” por essa declaração de rejeição ao ex-presidente do governo espanhol (1982-1996).
Os três expressaram hoje que “então” e em seus respectivos países, eles contribuíram ao “retorno democrático e com o mesmo afã”, mostraram querer “ajudar hoje a que a Venezuela se reencontre com um clima de paz e exercício pleno de suas liberdades”.
“O primeiro passo é, justamente, que os líderes hoje presos tenham um julgamento que, com todas as garantias que as leis venezuelanas e os princípios universais de direito, lhes permitam recuperar sua liberdade”, ressaltaram. EFE
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