Filial do EI no Egito reivindica atentado que matou 4 militares no Sinai

  • Por Agencia EFE
  • 24/07/2015 06h58
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Cairo, 24 jul (EFE).- O grupo terrorista Wilayat Sinai (Província do Sinai), filial do Estado Islâmico (EI) no Egito, reivindicou nesta sexta-feira a autoria da explosão que matou quatro militares egípcios na Península do Sinai ontem.

Através de uma mensagem no Twitter, o grupo extremista afirmou que explodiu um “tanque do Exército apóstata egípcio” perto do posto de segurança de Sadut, no caminho entre Sheikh Zuaid e a cidade de Rafah, na fronteira com a Faixa de Gaza.

Segundo os jihadistas, o atentado deixou mortos e feridos entre os ocupantes do veículo. O Wilayat Sinai, porém, não informou sobre a quantidade de vítimas no ataque.

Ontem, o Exército egípcio disse que pelo menos quatro militares, entre eles um oficial, morreram e outros três ficaram feridos pela explosão da bomba, colocada por “elementos terroristas” em um veículo militar.

Além disso, explicou que o artefato explodiu quando a patrulha realizava uma missão de segurança nas regiões de Al Mahdiya e Al Masura.

Vários grupos jihadistas têm bases instaladas nessa região, entre eles o próprio Wilayat Sinai, que jurou lealdade ao Estado Islâmico e reivindicou os ataques mais graves registrados no local.

Nessa região desértica, o Exército enfrenta grupos armados radicais, que aumentaram seus ataques contra as autoridades desde a derrocada militar do presidente islamita Mohammed Mursi, em 3 de julho de 2013.

Nos últimos dias, um suposto novo grupo jihadista egípcio denominado Gamaat al Murabetun (Grupo dos Morabitos) divulgou uma gravação pela internet na qual assegura que a jihad (guerra santa) contra o governo do presidente egípcio, Abdul Fatah al Sisi, é uma “obrigação” e uma ação de “autodefesa”. EFE

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