Firjan pede mudanças na política econômica do governo
Douglas Corrêa
Repórter da Agência Brasil
io de Janeiro – A decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de elevar em 0,5 ponto percentual, a taxa básica de juros da economia (Selic), pela sétima vez consecutiva, que passou para 10,50% ao ano, o Sistema Firjan diz, em nota, que "esse cenário não deixa dúvidas a respeito da necessidade de alterações na política econômica em curso".
A economia brasileira, de acordo com a Firjan, conviveu no ano passado com um quadro de baixo crescimento e inflação acima da meta estabelecida. Para 2014, as expectativas indicam um resultado ainda menor para o Produto Interno Bruto (PIB) e uma inflação mais elevada.
"Definitivamente, a solução não passa por mais juros e menos superávit primário. Por isso, o Sistema Firjan insiste na importância da adoção de uma política fiscal norteada pela redução dos gastos correntes e que efetivamente reduza a pressão exercida pelo consumo do governo sobre a inflação. Caso contrário, dificilmente o país poderá conviver com a tão almejada combinação de crescimento econômico e inflação controlada", diz a nota.
Edição: Aécio Amado
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