Físico ex-Eletrobras considera médio o risco de racionamento de energia

  • Por Jovem Pan
  • 13/03/2014 14h17
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O consumo de energia no Brasil cresceu 7,8% em fevereiro. Sem as chuvas, o risco de um racionamento aumentou. No final do ano passado, a possibilidade de racionamento era zero, em fevereiro, o risco era baixíssimo; agora, apenas baixo. O físico Luiz Pinguelli Rosa, que já foi presidente da eletrobras, avalia que “nós estamos em um risco acima de baixo”, risco médio de falta de energia, dependendo do andamento do consumo.

Ele avalia que a extensão desse nosso rigoroso verão poderá manter altos os níveis de gasto energético. Além disso, “está chovendo nos lugares errados”, principalmente no norte do País, onde os reservatórios já estão em bons níveis e apenas a usina hidrelétrica de Tucuruí é relevante. Já os reservatórios do sudeste estão em níveis relaivamente baixos, em cerca de 30%.

Pinguelli avalia, porém, que os reservatórios poderiam ter sido preservados utilizando as usinas térmicas com maior antecedência, ainda no ano passado.

O físico conclama ainda a população a economizar energia. “É um desperdício imenso de energia que ocorre”, diz. “Não há nenhum problema em que as pessoas diminuam de 5% a 10% do consumo”. Pinguelli analisa o porquê do consumo ter aumentado nos últimos tempos. “É um fator social positivo até de aumento de renda de certa camada da população, que passou a ter acesso a eletrodomésticos financiados”.

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