FMI prevê queda do Brasil entre maiores economias do mundo e economistas apostam em dificuldades
Fundo Monetário Internacional prevê queda do Brasil para o oitavo lugar entre as maiores economias do mundo em 2015 e economista aposta em mais dificuldades pela frente.
Em entrevista a Denise Campos de Toledo, Sérgio Valle afirmou que a recessão dos próximos trimestres garante muito desânimo pelo menos em 2016. “A tendência, na verdade, é ter um segundo e terceiro trimestre negativos também. Algo que a gente não vê há muito tempo na economia brasileira. Isso que o FMI divulgou já era esperado e, infelizmente, não podemos desconsiderar que nos próximos anos vamos continuar vendo estas dificuldades”, disse.
O banco americano Goldman Sachs desenha cenário de dificuldades nas contas externas do País se aumentarem os juros nos Estados Unidos. A economista Alessandra Ribeiro adverte para a perspectiva de inflação mais alta se houver uma fuga cambial do País com elevação da cotação do dólar: “o reflexo deve ser observado no câmbio, uma depreciação maior em um contexto de inflação ainda alto”, comentou.
Alessandra Ribeiro acentuou que o último ano do Governo Dilma afundou a credibilidade do País no Exterior graças às várias tapeações contábeis. O Banco Goldman Sachs coloca o Brasil no quinteto dos mais frágeis ao lado da África do Sul, da Índia, da Indonésia e da Turquia.
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