Foguete turco mata ao menos 2 integrantes do Estado Islâmico na Síria
Beirute, 24 jul (EFE).- Ao menos dois membros do grupo jihadista Estado Islâmico (EI) morreram na noite de quinta-feira devido à queda de um foguete disparado pelas forças turcas na Síria, informou nesta sexta-feira o Observatório Sírio de Direitos Humanos.
O projétil caiu em uma região próxima à fronteira na província de Aleppo, no norte da Síria. O disparo teria ocorrido após um tiroteio entre extremistas e soldados turcos, depois de eles terem matado a tiros um homem que tentou entrar na Turquia.
O Observatório acrescentou que vários aviões bombardearam áreas sob o controle do EI perto da fronteira e ao nordeste do Aleppo. A entidade, porém, não soube explicar se as aeronaves eram turcas, da coalizão ou do regime do presidente Bashar al Assad.
Ontem à noite, o primeiro-ministro da Turquia, Ahmet Davutoglu, revelou em comunicado que aviões do país tinham atacado posições dos radicais no norte da Síria, o que representou a primeira ofensiva aérea do país contra a organização jihadista.
Três caças F-16 decolaram da base aérea de Diyarbakir e lançaram quatro bombas teleguiadas contra alvos do EI – dois quartéis centrais e um ponto de reunião.
A operação durou apenas 13 minutos, explicou o comunicado, e ocorreu depois de cinco militares do EI terem disparado contra um posto turco na província de Kilis, na fronteira com a Síria. Um oficial morreu e dois sargentos ficaram feridos.
Os militares turcos responderam ao ataque e mataram ao menos um membro do EI, destruindo também três veículos dos jihadistas. Além disso, promoveram um bombardeio com morteiros em posições da milícia perto da cidade de Azaz.
As autoridades da Síria ainda não se pronunciaram sobre a violação aérea turca. Contudo, em outras ocasiões, alertaram o governo do país vizinho que esse tipo de operação seria considerada como uma “agressão flagrante”. EFE
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