Forças egípcias matam entre 10 e 20 terroristas no Sinai
Cairo, 10 out (EFE).- Entre dez e 20 supostos integrantes do grupo Ansar Beit al Maqdis (Seguidores da Casa de Jerusalém) foram mortos pelas forças de segurança do Egito em uma operação efetuada nas zonas de Rafah e Sheikh Sued, no norte do Sinai, informou nesta sexta-feira a imprensa local.
Fontes de segurança informaram ao diário “Al-Ahram”” da morte de 15 jihadistas em um bombardeio contra vários veículos do grupo, no qual também ficaram feridos outros 25 radicais. Entre os falecidos há importantes líderes da organização, explicou a fonte.
O jornal “Al-Masri al Yaum” aumentou esse número para 20 vítimas mortais, entre elas quatro líderes do Ansar Beit al Maqdis, que não foram identificados, e informa que outros 15 ficaram feridos após choques com a polícia.
Pelo menos 20 radicais foram detidos durante a operação de segurança contra o grupo terrorista que opera no Sinai.
Ansar Beit al Maqdis foi fundado em 2011, em pleno caos egípcio pelas revoltas contra Mubarak, e operou vários ataques contra as forças da ordem nos últimos meses no Sinai.
Essa península se tornou um foco de instabilidade onde operam vários grupos extremistas, que ampliaram suas ações contra as forças de segurança desde o golpe militar que depôs o presidente islamita Mohammed Mursi em julho.
O grupo limitou a maioria das ações terroristas ao Sinai, embora também tenha feito ataques no Cairo, onde tentou assassinar o ministro do Interior, Mohammed Ibrahim, em setembro de 2013. Essa operação foi feita quatro dias depois que o grupo divulgou um vídeo em que mostrava a decapitação de quatro pessoas que acusava de espionar para Israel. EFE
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