Foro de São Paulo começa com apoio a Dilma e outros candidatos de esquerda

  • Por Agencia EFE
  • 28/08/2014 16h43
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La Paz, 28 ago (EFE).- O 20º encontro do Foro de São Paulo começou nesta quinta-feira em La Paz com um pedido de apoio nas urnas para a presidente Dilma Rousseff e também para o presidente da Bolívia, Evo Morales, e para o ex-presidente do Uruguai, Tabaré Vázquez, que em outubro buscarão nas urnas novos mandatos em seus países.

O apoio aos três candidatos foi a mensagem central dos discursos dos dirigentes políticos esquerdistas de vários países e das organizações sociais na inauguração do Foro, realizado pela primeira vez na Bolívia.

Em mensagem gravada em vídeo para a reunião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu aos bolivianos que nas eleições gerais de 12 de outubro votem em Morales, que governa desde 2006 e aspira um terceiro mandato até 2020.

Lula acrescentou que no Brasil também têm “uma eleição muito importante” que esperam ganhar, em referência à campanha de Dilma, que governa desde janeiro de 2011 e quer conseguir um segundo mandato.

Além disso, o ex-mandatário pediu aos membros do Foro um debate sobre a defesa dos avanços sociais democráticos regionais e a importância da integração da América Latina por meio dos mecanismos da União de Nações Sul-Americanas (Unasul) e da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac).

“Nosso desafio em outubro é elegar Dilma, Tabaré e Evo Morales”, afirmou a secretária executiva do Foro de São Paulo, a brasileira Mônica Valente, em seu discurso inaugural.

Vázquez, que governou o Uruguai entre 2005 e 2010, buscará um novo mandato nas eleições de 26 de outubro pela Frente Ampla, para dar continuidade ao governo de seu correligionário José Mujica.

Os debates do Foro de São Paulo se desenvolverão entre hoje e amanhã com uma agenda centrada na elaboração de um programa de esquerda para “derrotar a pobreza e a contraofensiva imperialista, e conquistar a paz e a integração” na América Latina, segundo seus organizadores.

O Foro de São Paulo, que congrega 100 partidos de esquerda da América Latina, nasceu em 1990 na capital paulista e teve entre seus principais impulsores o ex-presidente Lula. EFE

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