Forte calor retorna à Argentina com temperaturas próximas aos 40 graus

  • Por Agencia EFE
  • 16/01/2014 16h05
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Buenos Aires, 16 jan (EFE).- As altas temperaturas retornaram nesta quinta-feira à Argentina, que viverá nos próximos dias uma nova onda de calor com previsões de até 40 graus centígrados de máxima e mínimas de entre 23 e 25 para o fim de semana, segundo estimativas do Serviço Nacional de Meteorologia (SNM).

O alerta amarelo vale a partir de hoje na cidade de Buenos Aires e sua área urbana, embora o SNM tenha ressaltado que o forte calor afetará todo o centro e o norte do país, assim como a Patagônia, no sul argentino.

Esta será a terceira onda de calor que a Argentina vive desde a chegada do verão, mas não será tão extensa como as que o país sofreu em dezembro, quando as altas temperaturas castigaram boa parte do território durante nove dias consecutivos, registrando recordes históricos.

Com a chegada do calor retornam também os temores da população perante possíveis novas falhas na provisão elétrica, como as que afetaram no mês passado milhares de cidadãos, principalmente da capital argentina e sua área metropolitana.

Através das redes sociais, alguns moradores denunciaram nesta quarta-feira cortes de luz pontuais em vários bairros de Buenos Aires, como consequência do abrupto aumento do consumo de energia.

A fim de evitar novos incidentes, a elétrica Edesur apresentou ontem ao governo um plano de contingência que contempla “um relevante aumento de recursos humanos e materiais, para minimizar potenciais inconvenientes”.

“Este plano está sendo compartilhado com o governo para atingirmos uma máxima coordenação”, assegurou a empresa de distribuição de energia em comunicado.

Em dezembro, entre protestos e reivindicações dos usuários, o governo instou a Edesur e a Edenor a solucionar de maneira rápida e eficaz os problemas dos cidadãos sob ameaça de uma possível nacionalização.

No último dia 10 de janeiro, o Executivo de Cristina Kirchner aumentou os controles sobre as empresas, que deverão informar diariamente sobre os cortes na provisão e aumentar a quantidade de pessoal dedicado aos consertos na rede.

Previamente, o governo lhes tinha retirado a gestão de fundos estatais para melhoras na rede elétrica, além de estabelecer compensações econômicas aos usuários, em conceito dos prejuízos ocasionados durante os blecautes. EFE

ajs/rsd

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