Fórum Econômico de Astana aborda temas econômicos e sociais em nível global
Astana, 20 mai (EFE).- Dirigentes mundiais, economistas e organizações internacionais analisarão a problemática econômica e social no âmbito global no 8º Fórum Econômico de Astana, que será realizados nos dias 21 e 22 de maio no Palácio da Independência da capital cazaque.
O fórum, que versará sobre “Infraestruturas: um motor de crescimento econômico sustentável”, se transformou em uma plataforma de diálogo na Eurásia para a formulação de projetos de desenvolvimento econômico global.
Segundo os organizadores, o evento reúne mais de 10.000 participantes procedentes de 150 países.
O Ministério de Relações Exteriores cazaque organizou dois debates centrais para a edição deste ano.
O primeiro abordará o Sistema Oficial de Assistência ao Desenvolvimento do Cazaquistão, e em particular debaterá sobre a agência de ajuda humanitária do país, a KazAID. Este projeto se centra na assistência financeira e na transferência de conhecimento.
Uma de suas máximas prioridades é a implementação de projetos no Afeganistão e nos países menos desenvolvidos de Ásia Central.
Esta sessão, organizada em parceria com o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud), contará com a participação da administradora desta agência da ONU, Helen Clark, e do ministro de Relações Exteriores cazaque, Erlan Idrissov.
O segundo debate central será sobre “África, o próximo motor econômico do mundo”, e os organizadores afirmam que esta sessão servirá de trampolim para a Assembleia da União Africana que acontecerá no próximo mês em Johanesburgo.
“A África é um continente de oportunidades que estão sendo exploradas por gigantes econômicos como China, Índia e os países ocidentais”, afirmou Idrissov.
“O Cazaquistão pretende desenvolver essas oportunidades em colaboração com seus parceiros africanos. Nosso país está interessado em estabelecer com países desse continente relações estreitas de cooperação comercial, econômica e política mutuamente benéfica”, acrescentou.
Durante os últimos 20 anos, o Cazaquistão deixou de ser um país receptor de ajuda para proporcioná-la e é o único doador líquido entre os países centro-asiáticos.
O presidente cazaque, Nursultan Nazarbayev, é um promotor ativo do Fórum Econômico que também serve para obter investimento estrangeiro no Cazaquistão. EFE
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