Fotografia: a precisão do olhar; veja mais
Documentos históricos atribuem a criação da fotografia a dois cientistas. O primeiro é o inglês Henry Talbot, que, em 1835, publicou um artigo explicando como fixar imagens através de um papel tratado com cloreto de prata.
Quatro anos depois, o francês Louis Daguerre inventou um novo método. Ao invés do papel, o cientista utilizava uma chapa fina de cobre revestida com sais de prata, que depois recebia vapor de mercúrio para garantir a fixação da foto.
A qualidade das imagens do francês eram superiores em relação às fotos de Henry Talbot. O sucesso foi tanto que o método ficou conhecido como “daguerreótipo” e só foi substituído após muitos anos com o surgimento de novas técnicas fotográficas.
Atualmente, a procura pelo curso de fotografia cresceu no Brasil. “É importante se aprofundar no estudo da imagem. A nossa cultura prepara as pessoas para se comunicarem por escrito, mas nunca por meio de uma imagem”, analisa o fotógrafo Daniel Russo, fundador do Instituto Internacional de Fotografia.
Em relação ao mercado de trabalho, Danilo entende que o empreendedorismo é a chave para o sucesso. Ele explica que o maior desafio do fotógrafo é gerir o próprio negócio. “Vejo muitos jovens se preocuparem com a produção da imagem, mas tirar fotos ocupa 30 % do tempo o restante é cuidar do negócio de fotografia”.
O especialista avalia que a profissão se sustenta em três pilares: técnica, cultura imagética e gestão de negócio. “Tem que procurar um curso que dentro da grade curricular tenha esses três elementos. Não pode focar só na técnica e abandonar as outras áreas”, conclui Danilo Russo.
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