Fotógrafo é identificado entre 5 mortos em casa na Cidade do México

Cidade do México, 1 ago (EFE).- Um fotojornalista que tinha deixado o estado de Veracruz por causa de ameaças está entre os cinco mortos encontrados em um apartamento da Cidade do México, confirmou neste sábado um de seus familiares à revista “Proceso”, no qual trabalhava.

Trata-se do fotojornalista Rubén Espinosa, que foi identificado este sábado nas instalações do Serviço Médico Legista por uma de suas irmãs, segundo a revista, que explicou que recebeu um golpe no rosto e possui duas marcas de tiro.

Este sábado, uma fonte da Procuradoria Geral de Justiça do Distrito Federal informou à Agência Efe da descoberta de cinco corpos em um apartamento da Cidade do México na noite da sexta-feira, por isso que o órgão abriu uma investigação por homicídio.

Em comunicado posterior, acrescentou que os corpos das vítimas, ainda não identificadas, correspondiam a quatro mulheres e a um homem, que morreram por disparos de arma de fogo.

Fontes da dependência confirmaram ao jornal “El Universal” que aparentemente se trata do também colaborador da agência AVC em Veracruz.

Este dado só será confirmado quando as testemunhas terminarem de prestar depoimento, detalharam à Efe fontes da Promotoria.

Segundo explicaram à imprensa local, Espinosa tinha se transferido de Veracruz, onde trabalhava, para o Distrito Federal há algumas semanas porque se sentia ameaçado e acossado.

“Estava muito assustado”, relatou a “El Universal” o diretor da agência Cuartoscuro, Pedro Valtierra, onde o fotojornalista também colaborava, enquanto na “Proceso” destacaram que o próprio Espinosa falava de “autoexílio”.

Horas antes da identificação do corpo por sua irmã, a organização defensora do direito à liberdade de expressão Artículo 19 denunciou via Twitter: “A pedido dos familiares de Rubén Espinosa, se torna público que há 24 horas se desconhece o paradeiro do fotojornalista”. EFE

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