França anuncia libertação de refém sequestrado pela Al Qaeda em 2011

  • Por Agencia EFE
  • 09/12/2014 10h51
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Paris, 9 dez (EFE).- O francês Serge Lazarevic, sequestrado em novembro de 2011 pela Al Qaeda no Magrebe Islâmico (AQMI) no nordeste do Mali, foi libertado, segundo anunciou nesta terça-feira o presidente da França, François Hollande.

“O presidente da República se alegra de anunciar a libertação de Serge Lazarevic, sequestrado em Hombori, no Mali, em 24 de novembro de 2011 e retido como refém no Sahel há mais de três anos”, declarou a presidência em comunicado.

O francês – que irá primeiro à capital do Níger, Niamey, de onde viajará “rapidamente” à França – está “relativamente em bom estado de saúde, apesar das condições esgotadoras de seu longo cativeiro”.

“Já não restam reféns franceses em nenhum país do mundo”, disse Hollande em uma breve declaração à imprensa, sem oferecer detalhes sobre a libertação.

O chefe de Estado, que pediu precaução a todas as empresas e cidadãos franceses que operam no exterior, agradeceu às autoridades do Níger e do Mali por seu trabalho para esta “feliz resolução” do sequestro.

Ao mesmo tempo, lembrou a memória de Philippe Verdon, que foi assassinado por seus sequestradores após ser capturado junto com Lazarevic.

No último dia 18 de novembro, França confirmou a autenticidade de um vídeo divulgado pela AQMI de Lazarevic, que constituiu “uma prova de vida recente que se esperava há muito tempo”, segundo Hollande.

Na gravação, o francês – que aparecia mais magro, com barba e vestido com um turbante – pedia a ajuda do presidente por estar “muito doente” e dizia que sua vida estava “em perigo desde a intervenção francesa no Iraque”.

“O senhor libertou todos os franceses. Sou o último. Espero não ser o oitavo francês assassinado no Sahel”, afirmava Lazarevic, sequestrado em um hotel em Hombori, onde se encontrava em viagem de negócios.

Lazarevic era o último francês sequestrado no exterior, após a libertação no último dia 19 de abril de quatro jornalistas capturados na Síria em junho de 2013 e a morte em 22 de abril de Gilberto Rodríguez Leal, aprisionado em novembro de 2012 pelo grupo radical islâmico Mujao na cidade malinesa de Diéma. EFE

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