França identifica segundo autor de ataque em igreja
Autoridades da França identificaram, nesta quinta-feira, 28, o segundo homem que atacou uma igreja na Normandia durante uma missa. O homem foi identificado como Abdel-Malik Nabil Petitjean, de 19 anos, do leste francês, que foi visto no mês passado na Turquia quando supostamente seguia para a Síria, mas, em vez disso, voltou para a França.
A identificação foi feita após testes de DNA no corpo do suspeito. Uma autoridade do setor de segurança confirmou que o homem era o mesmo que havia sido registrado em uma foto distribuída pela polícia francesa, em 22 de junho, com o alerta de que poderia estar planejando um ataque.
Quatro dias depois, Petitjean e outros francês de 19 anos, Adel Kermiche, invadiram a igreja de Saint-Etienne-du-Rouvray durante a missa da manhã da terça-feira, 26, e fizeram cinco reféns: o padre, duas freiras e um casal de idosos. O padre teve a garganta cortada e um homem ficou gravemente ferido. Outra freira presente na missa fugiu e avisou as autoridades. A dupla apontada como responsável pelo ataque foi morta pela polícia quando deixava a igreja.
O Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade pelo ataque. Petitjean nasceu no leste da França, em Saint-Die-des-Vosges, mas recentemente vivia na cidade alpina de Aix-les-Bains, onde vive sua mãe, informou o escritório da promotoria. Kermiche era de Saint-Etienne-du-Rouvray, onde o ataque ocorreu, no noroeste francês.
Um jovem que teria 16 anos foi detido após o ataque à igreja e ainda era mantido em poder das autoridades para interrogatórios, disse a promotoria.
Um agente de segurança disse que a Turquia identificou Petitjean em um aeroporto turco seguindo para a Síria, em 10 de junho, e que em 29 de junho o nome dele foi enviado para autoridades francesas e foi logo colocado em uma lista especial. “Mas ele não foi para a Síria”, disse a autoridade, que pediu anonimato. O suspeito voltou para a França em 11 de junho. Nos últimos meses, o Estado Islâmico tem encorajado ocidentais que desejam se unir aos extremistas que permaneçam em seus países para realizar ataques.
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