Funcionária de prisão confessa que ajudou na fuga de 2 detentos nos EUA

  • Por Agencia EFE
  • 12/06/2015 21h46

Nova York, 12 jun (EFE).- A funcionária de uma prisão de segurança máxima no estado de Nova York (EUA) que ajudou na fuga de dois detentos no último sábado confessou o crime nesta sexta-feira às autoridades locais.

Segundo anunciou o Departamento de Polícia de Nova York, Joyce Mitchell, de 51 anos, será acusada de contrabando em primeiro grau e de ajudar na fuga dos presos, podendo ser condenada a uma pena máxima de sete anos de detenção.

Em sua confissão, Joyce disse que deu aos dois presos do centro correcional Clinton, ainda foragidos, acesso a um telefone celular e ferramentas. Ela dava aulas de confecção aos detentos, mas foi substituída do posto desde o último fim de semana.

A imprensa local também apontou que Joyce forneceu brocas para que os presos conseguissem fugir. O jornal “Times Union” afirma que ela também cogitou colocar um carro à disposição dos detentos, mas abandonou os planos após sofrer um “ataque de ansiedade”.

As autoridades garantiram que, por enquanto, não há acusações contra o marido da funcionária, apesar de alguns veículos americanos apontarem o possível envolvimento dele no caso.

David Sweat e Richard Matt fugiram no último sábado do centro correcional Clinton, na cidade de Dannemora, perfurando as paredes de suas celas. Por meio de um túnel, conseguiram sair da prisão através da rede de esgoto.

As buscas aos fugitivos prosseguem, mesmo com a forte chuva que cai na região. Participam da operação 500 policiais locais, estatais e federais, que contam com o auxílio de cães e helicópteros.

Eles estão sendo procurados em uma região florestal a pocuos quilômetros da prisão. Apesar disso, as autoridades do estado vizinho de Vermont também ativaram os protocolos de segurança por causa da possibilidade de que eles tenham cruzado a fronteira.

Sweat cumpria prisão perpétua pelo assassinato de um oficial de justiça em 2002. Já Matt foi condenado a 25 anos por matar um empresário em 2007.

Conhecida como “Pequena Sibéria” entre os moradores da região, o Centro Correcional Clinton é considerado de segurança máxima e recebe 3 mil presos. EFE

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