Fundo da GM reconhece 52 mortes por defeito de sistema de ignição
Washington, 9 fev (EFE).- O número de pessoas mortas em consequência do defeito do sistema de ignição de milhões de veículos da General Motors (GM) chegou a 52, depois de o fundo de compensação estabelecido pela companhia divulgar a atualização dos números nesta segunda-feira.
Inicialmente, o fundo da GM tinha reconhecido que o defeito poderia ter causado 13 mortes na América do Norte, onde foram vendidos os automóveis com defeito.
Além de 52 mortes, o fundo – administrado por Kenneth Feinberg, um advogado especializado em programas de compensação de vítimas de casos como o dos atentados de 11 de setembro de 2001 nos EUA – aprovou as reivindicações de oito indivíduos com lesões extremamente graves e de 71 com lesões menos graves.
As lesões mais graves incluem tetraplegia, paraplegia, amputações duplas de extremidades, dano cerebral permanente e queimaduras graves.
Em seu relatório, o fundo também assinalou que recebeu 462 reivindicações por morte, 262 por lesões da primeira categoria e 3.493 da segunda categoria, as que obrigaram à hospitalização das vítimas, mas não causaram danos permanentes.
Os potenciais solicitantes de compensação tinham até 31 de janeiro de 2015 para apresentar as reivindicações ao fundo.
A GM estabeleceu o fundo de compensação e nomeou Feinberg como administrador após reconhecer ano passado que tinha ignorado durante anos o defeito que afetou cerca de 2,6 milhões de veículos.
O fundo deve pagar US$ 1 milhão por cada morte cuja reivindicação tenha sido aceita.
Em fevereiro de 2014, a GM anunciou que os veículos com problema têm um defeito no sistema de ignição que permite que o motor apague de forma inesperada e involuntária, causando a desconexão do sistema de airbag. EFE
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