G7 alerta para aumento dos riscos sobre a economia e pede respostas conjuntas
O Grupo dos Sete países mais industrializados do mundo (G7) alertou, na noite de quinta-feira (26), sobre os riscos para a economia global e pediu para que as respostas políticas sejam realizadas de forma conjunta. A reunião, que teve dois dias de duração, termina nesta sexta-feira (27), no parque natural de Ise-Shima, no Japão.
“Desde nossa última reunião, os riscos para as perspectivas mundiais têm aumentado”, disseram, em consenso, os Chefes de Estado do bloco. “Nos comprometemos a fortalecer nossas respostas político-econômicas de forma conjunta e empregar uma combinação de propostas mais fortes e equilibradas a fim de alcançar rapidamente um padrão de crescimento forte, sustentável e equilibrado”, apontou o comunicado.
Os países do G7 têm utilizado um relaxamento monetário sem precedentes para estimular suas economias, mas os líderes notaram que “a política monetária sozinha não pode levar a um crescimento forte, sustentável e equilibrado”.
Os estadistas também reafirmaram que a flexibilização fiscal não deve ser utilizada para a desvalorização da moeda, mas sim torná-la competitiva.
“Reafirmamos que nossas políticas econômicas têm sido e continuarão a ser orientadas no sentido de cumprir nossos respectivos objetivos internos utilizando instrumentos nacionais e que não temos como alvo as taxas de câmbio”, confirmam.
Por fim, todos os países retificaram seus compromissos a um “mercado de taxas de câmbio determinadas”, além de destacar “a importância de todos os países se absterem da desvalorização competitiva”.
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