G7 ameaça com sanções quem não respeitar cessar-fogo na Ucrânia
Paris, 13 fev (EFE).- Os países-membros do G7 mostraram nesta sexta-feira apoio ao acordo de paz assinado em Minsk para conseguir um cessar-fogo na Ucrânia, e ameaçaram com novas sanções os que não respeitarem, conforme um comunicado conjunto revelado pela presidência francesa.
Canadá, França, Alemanha, Itália, Japão, Reino Unido e Estados Unidos deram respaldo ao acordo alcançado nesta madrugada por Ucrânia e Rússia sob a supervisão do presidente francês, François Hollande, e a chanceler alemã, Angela Merkel.
“Esse acordo abre caminho a uma resolução global, duradoura e pacífica do conflito no leste da Ucrânia. No entanto, o G7 está preocupado com a situação na Ucrânia, em particular pelos combates em Debaltseve, onde as milícias separatistas apoiadas pela Rússia atuam além das linhas de contato estipuladas no tratado de Minsk de setembro de 2014 (e estão) provocando várias vítimas civis”, indicaram.
Os sete países mais desenvolvidos exigiram a todas as partes o respeito rígido das disposições do acordo de Minsk, e pediram que fossem adotadas o mais rápido possível suas medidas, em particular o cessar-fogo que deve entrar em vigor no próximo domingo.
“Todas as partes devem abster-se nos próximos dias de ações que possam impedir o início do cessar-fogo”, assinalaram.
Caso contrário, o G7 está disposto a adotar medidas apropriadas contra que violem esse acordo, em particular o cessar-fogo e a retirada das armas pesadas. Essas medidas “podem aumentar o custo para eles”, agregaram.
Os países do G7 condenaram mais uma vez a anexação ilegal da Crimeia por parte da Rússia que constitui uma violação do direito internacional. Ao mesmo tempo, disseram apoiar o acordo alcançado entre Kiev e o Fundo Monetário Internacional (FMI) sobre um crédito para um programa de reforma econômica e prometeram “uma assistência financeira à Ucrânia”.
“Esta assistência internacional ajudará à Ucrânia nas ambiciosas reformas econômicas que empreendeu para restaurar o crescimento e melhorar o nível de vida do povo ucraniano”, agregaram. EFE
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