G7 pede aumento da assistência aos refugiados em nível global

  • Por EFE
  • 27/05/2016 13h11
MV34. SHIMA (JAPÓN), 26/05/2016.- La canciller alemana Ángela Merkel (i), el presidente de Indonesia Joko Widodo (2i), el primer ministro japonés Shinzo Abe (c) y el primer ministro británico David Cameron son vistos durante la sesión ampliada de la Cumbre G7 Ise-Shima hoy, viernes 27 de mayo de 2016, en Shima, Mie (Japón). Jefes de Estado y de Gobierno de los siete países más industrializados (G7) se reúnen en la cumbre del 26 al 27 de mayo de 2016. EFE/ MANAN VATSYAYANA / POOL EFE Reunião G7

Os líderes do G7 pediram, nesta sexta-feira (27), o aumento da assistência global aos refugiados e defenderam a criação de novos planos de amparada para aliviar a carga dos países que recebem um maior número de deslocados.

Com o número de refugiados, solicitantes de asilo, deslocados e pessoas vulneráveis em seu maior nível desde a Segunda Guerra Mundial, os líderes do Grupo dos Sete querem enfrentar um “desafio mundial” com uma “resposta global”, segundo consta na declaração conjunta adotada ao término da cúpula de Ise-Shima (Japão).

Os líderes de Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido destacaram a importância de solucionar a situação dirigindo-se à “raiz das causas” e à necessidade de que a comunidade internacional aumente seus esforços na prevenção de conflitos, na estabilização e na promoção da paz.

O bloco propõe aumentar esta assistência tanto pelas vias humanitária e financeira como na de cooperação e desenvolvimento e pediu aos diferentes atores que coordenem suas ações para apoiar o desenvolvimento das regiões afetadas no plano educacional como no de saúde e na criação de infraestrutura.

Além disso, os estadistas advogaram pela criação de uma agenda de gestão efetiva da migração para 2030, prestando especial atenção ao fluxo migratório da África e do Oriente Médio e nas competências circundantes aos países de origem e recepção dos refugiados.

Os líderes destacaram que a crise da Síria revelou a necessidade de potencializar a assistência a países em desenvolvimento e aumentar o apoio global a organizações internacionais e humanitárias e de emergência.

Neste sentido, pediram ao Banco Mundial que desenvolva uma nova plataforma que permita aumentar as ferramentas das quais dispõe para auxiliar os países que recebem desabrigados.

Os Chefes de Estado também encorajaram a comunidade internacional a aceitar a admissão temporária de refugiados e a criar oportunidades de educação e trabalho para eles com o objetivo de fortalecer a futura contribuição destes indivíduos na reconstrução de seus países de origem em um possível regresso à paz.

Bloco reforça compromisso em lutar contra a corrupção global

As nações mais industrializadas do planeta também não fugiram ao tema da corrupção mundial no encontro no Japão. Em consenso, todos os Estados-membro renovaram, ao término da cúpula, seu compromisso em lutar contra esse mal político, com especial ênfase em melhorar a transparência das licitações públicas.

Como “parte importante” da Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas, os líderes das sete economias mais desenvolvidas e da União Europeia (UE) prometem trabalhar de maneira “individual e coletiva” para avançar neste terreno e coordenar-se através de fóruns como a própria ONU e a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

O texto no qual se reflete o “Plano de Ação do G7 para Combater a Corrupção” destaca que, em linha com os princípios comprometidos pelo G20 e a OCDE, é necessário “promover a contratação pública aberta, responsável, justa e eficaz para prevenir a corrupção” em escala global.

Neste sentido, se considera básico publicar os dados de “todo o ciclo da contratação”, melhorar a transparência fiscal dos processos concursais e dos contratos relacionados com grandes infraestruturas, devido à sua “grande escala” e complexidade, além de potencializar as competências institucionais para auditar estes procedimentos.

O texto defende também o fortalecimento da cooperação além das fronteiras dos países na hora de fazer cumprir as leis sobre corrupção e a melhorar as capacidades técnicas nesse sentido.

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