Galvão Engenharia ganha concessão de estrada federal

  • Por Agencia EFE
  • 23/05/2014 12h34

São Paulo, 23 mai (EFE).- A empresa Galvão Engenharia ganhou nesta sexta-feira os direitos para ampliar e operar por 30 anos um trecho de 624,8 quilômetros da BR-153, situada entre em Goiás e Tocantins.

A companhia ofereceu uma tarifa de pedágio de R$4,97 por cada 100 quilômetros, muito inferior aos R$9,22 pela mesma distância que o governo tinha fixado como teto máximo.

O ganhador também se comprometeu a investir R$ 4,31 bilhões em obras de ampliação, duplicação de pistas, manutenção, conservação e melhorias da estrada, segundo a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

O trecho concedido, que passa por 23 municípios entre as cidades de Anápolis, em Goiás, e Aliança do Tocantins, no Tocantins, deverá ser totalmente duplicado em cinco anos, período no qual a empresa se comprometeu a realizar 48 intersecções, 11 passarelas e melhorias de acesso.

Além disso, está previsto que a estrada conte com nove pedágios, cuja cobrança só começará quando foram finalizados os trabalhos iniciais no sistema de estradas e tenha sido executado 10% das obras de duplicação.

Na licitação participaram também a empresa TPI (Triunfo Participações e Investimentos) e o Consórcio Norte-Sul, integrado por Ecorodovias, Queiroz Galvão e Coimex.

A licitação faz parte do Programa de Investimento em Logística (PIL), anunciado em agosto de 2012 pela presidente Dilma Rousseff a fim de suprir as demoras estruturais, devido à redução de custos da produção agrícola.

No ano passado, o governo fez cinco concessões para operar trechos de diferentes estradas com uma extensão, aproximadamente, 4.200 quilômetros de extensão.

O plano inicial previa a concessão em 2013 de nove trechos de estradas com 7.500 quilômetros de extensão, mas até dezembro só foram licitados os direitos sobre cinco vias, por isso, que as outras quatro ficaram para 2014.

Dilma anunciou que este ano, além desses quatro leilões, seu governo oferecerá em concessão outros quatro trechos de estradas e os direitos a operar a Ponte Rio-Niterói. EFE

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