Garis da Grande SP e interior paulista entram em greve por tempo indeterminado

  • Por Agência Brasil
  • 23/03/2015 14h59
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SP - PARADA GAY/SÃO PAULO - CIDADES - Garis limpam a Av. Paulista após a 13 Parada do Orgulho GLBT de São Paulo, com o tema "Sem Homofobia mais Cidadania pela Isonomia dos Direitos 14/06/2009 - Foto: WILLIAM VOLCOV/AE/AE WILLIAM VOLCOV/AE Garis limpam a Av. Paulista após a 13ª Parada do Orgulho GLBT de São Paulo

Garis da Grande São Paulo e de cidades do interior paulista entraram nesta segunda-feira (23) em greve por tempo indeterminado. A categoria pede aumento salarial de 11,73%, mas o Sindicato das Empresas Urbanas de São Paulo (Selur) oferece 7,68% de reajuste. O salário médio desses empregados é R$ 900.

De acordo com Ariovaldo Caodaglio, presidente do Selur, a greve atinge as cidades do ABC paulista, exceto Rio Grande da Serra e São Bernardo do Campo, além de Itanhaém, Paulínia, Cotia e Itapevi. Nos municípios de Andradina e Osasco, uma liminar determina que os grevistas mantenham 70% da categoria trabalhando. Resíduos dos serviços de saúde, como hospitais, devem ter a coleta e destinação final funcionando plenamente.

A Federação de Trabalhadores em Serviços, Asseio e Conservação Ambiental, Urbana e Áreas Verdes do Estado de São Paulo (Femaco) informou que a maioria das cidades paulistas, exceto São Paulo e Campinas, que têm data-base diferente, aderiram à paralisação. A entidade estima que 30 mil trabalhadores estão com os braços cruzados.

Os garis reclamam que o reajuste de 7,68% não é suficiente para corrigir a inflação. Eles reivindcam aumento de 11,73%, o mesmo percentual oferecido aos trabalhadores da área no estado. O presidente do Selur adiantou que não é possível aplicar o aumento.

“O salário mínimo do estado é pago a categorias que não têm representação sindical. Isto significa que o aumento é 11,73%, mas não tem cesta básica, ticket refeição ou vale transporte. Não tem absolutamente nada que os demais trabalhadores sindicalizados têm”, declarou Ariovaldo.

Segundo ele, o sindicato patronal aguardará a decisão do Tribunal Regional do Trabalho (TRT). Na última sexta-feira (20), em reunião de conciliação no TRT, o desembargador Wilson Fernandes havia sugerido aumento de 9,5%, mas o encontro terminou sem acordo.

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