Globe Internacional: países devem se compromoter a fortalecer leis climáticas

  • Por Agência Brasil
  • 09/06/2014 10h13

Durante três dias de debates na 2ª Conferência Globe Internacional para Mudanças Climáticas, especialistas e parlamentares se comprometeram a gerar discussões que obriguem todos os países a promover respostas eficazes no combate ao aquecimento global em seus países. Os resultados serão levados à 21ª Conferência da Partes sobre o Clima, da Organização das Nações Unidas, que ocorrerá em 2015, em Paris.

 

“O compromisso dos deputados e senadores de revisar e fortalecer suas leis climáticas nacionais e de ajudar a firmar as bases de um acordo climático consistente em 2015, em Paris, está entre os passos que os legisladores devem tomar para que haja um avanço integral e juridicamente que assegure que a redução de emissão seja uma realidade”, disse Jonh Gummer, presidente honorário da Globe Internacional, no último dia da 2ª Conferência Globe Internacional para Mudanças Climáticas, na Cidade do México. Participaram do encontro promovido pela organização apartidária, 275 parlamentares de 65 países.

 

A vice-presidenta do Banco Mundial, Rachel Kyte, destacou que é fundamental o reforço da segurança energética e a diminuição de riscos de catástrofes. “Reconhecer que é preciso ter uma legislação climática realista, que seja regulamentada de acordo com os benefícios locais e regionais, para que possa fortalecer e reforçar a segurança energética, a redução dos riscos de desastres e maior acesso à energia sustentavél, é um avanço.”

 

O Brasil foi representado pelo senador Antônio Carlos Valadares (PSB-SE), presidente da Comissão de Desenvolvimento Regional e Turismo do senado, pela senadora Vanessa Grassiotin (PCdoB-AM), presidente da Comissão Mista sobre Mudanças Climáticas do Congresso(PSB-SE) e pelo deputado federal Márcio Macêdo (PT-SE).

 

Durante as discussões, o deputado Márcio Macêdo (PT-SE) apresentou dados de avanços do Brasil no cumprimento das metas voluntárias de redução das emissões de dióxido de carbono ligadas à queda do desmatamento. “Cumprimos 76,1% das metas voluntárias de redução de gases de efeito estufa previstas para 2020, que eram de reduzir entre 36,1% e 38,9% as emissões.”

*A repórter viajou a convite do Banco Mundial

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