GOE e força-tarefa penitenciária entram na Alcaçuz para retomar controle

  • Por Estadão Conteúdo
  • 27/01/2017 10h41
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BRA01. NATAL (BRASIL), 18/01/2016.- Fotografía de un patio en la prisión de Alcacuz, donde los presos siguen sobre los tejados, hoy, miércoles 18 de enero de 2017, en Natal, estado de Río Grande do Norte (Brasil). En esta cárcel murieron 26 personas el pasado fin de semana durante un enfrentamiento entre facciones rivales. EFE/Ney Douglas Ney Douglas/EFE Penitenciária Estadual de Alcaçuz - EFE

Agentes penitenciários do Grupo de Operações Especiais (GOE) e da força-tarefa penitenciária enviada pelo Ministério dá Justiça entraram, na manhã desta sexta-feira (27), na Penitenciária Estadual de Alcaçuz, em Nísia Floresta, no Rio Grande do Norte.

A ação, denominada de Operação Phoenix, tem o objetivo de retomar o controle e restabelecer a ordem na unidade prisional. Ainda não foram repassados detalhes sobre a intervenção, contudo, os agentes adiantaram que os pavilhões 4 e 5, onde hoje estão encarcerados os presos do Primeiro Comando da Capital (PCC), foram retomados pelas forças de segurança do Estado.

Durante a Operação Phoenix, os agentes carcerários também vão realizar uma revista nos pavilhões para recolher armas e outros objetos ilícitos que porventura estejam no interior do estabelecimento penitenciário.

Desde o dia 14 passado, o clima é de tensão na Penitenciária de Alcaçuz. Vinte e seis detentos foram assassinados durante as rebeliões que ocorreram na unidade, e outros 56 fugiram. Apenas quatro foram recapturados. Há ainda 10 homens feridos, que foram internados no Hospital Monsenhor Walfredo Gurgel.

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