Governo da Venezuela acusa oposição e ativistas de promover violência
Caracas, 13 fev (EFE).- O ministro do Interior da Venezuela, Miguel Rodríguez, acusou nesta quinta-feira políticos da oposição e ativistas da sociedade civil de estarem por trás de um plano para afundar o país em um espiral de violência, um dia depois que uma passeata opositora terminou com três mortos e mais de 60 feridos.
“Há uma organização que vem se preparando há bastante tempo para ir conduzindo o país a uma saída irracional, inconstitucional e violenta”, disse o ministro a jornalistas.
Rodríguez destacou em particular uma organização que supostamente surgiu em 2010 e que em outubro desse ano realizou uma reunião no México com a presença de ativistas de ONGs e de políticos da oposição venezuelana, como o atual prefeito do município de Hatillo, David Smolansky.
“A reunião aconteceu no México e a finalidade foi adestrar em métodos de desestabilização violenta um grupo de líderes estudantis e da juventude de movimentos de extrema direita”, disse o ministro, que anteriormente liderou o serviço de inteligência do governo venezuelano.
Rodríguez envolveu também no suposto plano conspiratório o diretor da ONG Observatório Venezuelano de Prisões, Humberto Prado, ao acusá-lo de receber financiamento internacional “com a intenção de gerar ingovernabilidade nas prisões do país”. EFE
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