Governo da Venezuela acusa oposição e ativistas de promover violência

  • Por Agencia EFE
  • 13/02/2014 19h23

Caracas, 13 fev (EFE).- O ministro do Interior da Venezuela, Miguel Rodríguez, acusou nesta quinta-feira políticos da oposição e ativistas da sociedade civil de estarem por trás de um plano para afundar o país em um espiral de violência, um dia depois que uma passeata opositora terminou com três mortos e mais de 60 feridos.

“Há uma organização que vem se preparando há bastante tempo para ir conduzindo o país a uma saída irracional, inconstitucional e violenta”, disse o ministro a jornalistas.

Rodríguez destacou em particular uma organização que supostamente surgiu em 2010 e que em outubro desse ano realizou uma reunião no México com a presença de ativistas de ONGs e de políticos da oposição venezuelana, como o atual prefeito do município de Hatillo, David Smolansky.

“A reunião aconteceu no México e a finalidade foi adestrar em métodos de desestabilização violenta um grupo de líderes estudantis e da juventude de movimentos de extrema direita”, disse o ministro, que anteriormente liderou o serviço de inteligência do governo venezuelano.

Rodríguez envolveu também no suposto plano conspiratório o diretor da ONG Observatório Venezuelano de Prisões, Humberto Prado, ao acusá-lo de receber financiamento internacional “com a intenção de gerar ingovernabilidade nas prisões do país”. EFE

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