Governo desloca 16.500 alemães para desativar bomba da Segunda Guerra
Berlim, 30 nov (EFE). – Cerca de 16.500 pessoas tiveram que ser retiradas de suas casas neste domingo na cidade de Dortmund, na Alemanha, para evitar riscos durante a desativação de uma bomba de 1,8 tonelada da Segunda Guerra Mundial que foi encontrada durante uma obra.
Após esvaziar um raio de 1,5 quilômetro e fechar todos os acessos, começou a operação para desativar o artefato, um processo que, conforme informou a Prefeitura de Dortumnd (oeste) em seu site, foi concluído com sucesso.
A bomba, encontrada na quarta-feira passada, era um cilindro de três metros de comprimento e 80 centímetros de grossura do tipo HC 4000 e estava carregada com 1,5 tonelada de material explosivo. Por conta de sua potência e para garantir a segurança dos moradores, as autoridades esvaziaram todos os imóveis e lojas da região.
O trânsito também foi interrompido, e centenas de agentes das forças de segurança e bombeiros foram enviados para organizar o local. O espaço aéreo de parte da cidade também ficou restrito.
De acordo com a prefeitura, cerca de mil pessoas colaboraram com a operação, que incluiu a evacuação de um centro de refugiados existente na região.
Após a liberação de toda a área, outros três artefatos explosivos foram encontrados nas proximidades de onde estava a bomba e também foram desativados. Conforme explicaram as autoridades, essas eram bombas de, aproximadamente, 15 quilos, que habitualmente eram lançadas após o explosivo principal para provocar um incêndio.
Não é incomum a descoberta de bombas que não explodiram na Segunda Guerra Mundial em território alemão, embora os especialistas destacaram, neste caso, que se tratava de um bomba especialmente potente.
Também hoje, foi desativada na cidade de Mainz uma bomba de, aproximadamente, 500 quilos em outra operação complicada, já que parte da cobertura externa do explosivo estava danificada. Esta operação, que também foi bem-sucedida, obrigou a retirada de 8.500 pessoas e a paralisação do tráfego fluvial em uma região do Rio Reno. EFE
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