Governo e sindicalistas citam acordos de leniência para retomar economia

  • Por Estadão Conteúdo
  • 20/09/2016 13h09
SÃO PAULO,SP,01.05.2015:DIA-TRABALHADOR - Movimentação de trabalhadores durante os festejos em comemoração ao Dia Internacional do Trabalho, promovido pela Força Sindical, na Praça Campo de Bagatelle, Zona Norte de São Paulo (SP), nesta sexta feira (01). (Foto: Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress) Folhapress Comemoração 1º de maio

Os acordos de leniência das construtoras investigadas pela Operação Lava Jato foram citados como exemplo de medida que pode ser adotada pelo Fórum Nacional do Desenvolvimento Produtivo para retomar rapidamente a atividade e o emprego.

“Parece que as pessoas têm medo de dizer que os que cometeram crime devem ser presos, mas não pode fechar as empresas”, disse o deputado Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força (Solidariedade-SP), que esteve em reunião realizada nesta terça-feira, 20, no Palácio do Planalto sobre a instalação de câmaras setoriais, agora batizadas como Fórum Nacional do Desenvolvimento Produtivo. 

Segundo o assessor especial do presidente Michel Temer Sandro Mabel, o governo já editou uma Medida Provisória tratando desses acordos, mas ela enfrenta resistência do Tribunal de Contas da União (TCU) e do Ministério Público – e por isso a MP está parada no Congresso Nacional. “Se for o caso, faremos ajustes”, disse Mabel.

Outro exemplo citado na reunião que discutiu a criação do Fórum foi o programa de renovação de frota. Esse depende de crédito. Mas, segundo admitiram os sindicalistas presentes ao encontro, de nada adianta criar esse programa se não houver demanda. “Desoneração, os empresários já tiveram muita” disse o representante da CUT, Valeir Ertle, minimizando a falta de espaço fiscal para cortar tributos. Ele acrescentou que esses benefícios fiscais não trouxeram retorno na forma de emprego.

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