Governo nomeia presidente interino da Funai e troca diretor de gestão

  • Por Estadão Conteúdo
  • 09/05/2017 10h52
Uma cerimônia marcou a partida do primeiro Hospital de Campanha Fluvial da Força Aérea. O Major Brigadeiro do Ar Nilson Carminati, comandante do Sétimo Comando Aéreo Regional (VII COMAR), o General de Brigada Franklimberg Ribeiro de Freitas Subchefe do Estado Maior Conjunto da Área de Operações Arco Norte, o Brigadeiro do Ar Luiz Claudio Ribeiro da Silva, Comandante do Quarto Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo, e o Brigadeiro do Ar Marcelo Kanitz Damasceno, Comandante da Força Aérea na Operação Ágata, entre outras autoridades, estiveram presentes. (Foto Sargento Rezende-FAB) Sargento Rezende/FAB O general Franklimberg Ribeiro de Freitas (de boina) em cerimônia militar - FAB

Depois de demitir o presidente da Fundação Nacional do Índio (Funai), na semana passada, o governo federal publica nesta terça-feira, 9, no Diário Oficial da União (DOU) novas mudanças no órgão, que é vinculado ao Ministério da Justiça, comandado pelo peemedebista Osmar Serraglio. 

Para o lugar do ex-presidente Antônio Fernandes Toninho Costa, foi nomeado Franklimberg Ribeiro de Freitas, que assume o comando da Fundação interinamente. Freitas já trabalhava na instituição, como diretor de Promoção ao Desenvolvimento Sustentável, cargo do qual foi exonerado nesta terça. Além disso, o governo tirou Janice Queiroz de Oliveira da chefia da Diretoria de Administração e Gestão da Funai e a substituiu por Francisco José Nunes Ferreira. 

Toninho Costa, como é conhecido o agora ex-presidente da Funai, foi demitido do cargo no última sexta-feira, dia 5. Ao saber da medida pelo Diário Oficial, embora sua saída já fosse dada como certa, ele tratou de convocar a imprensa ainda pela manhã para justificar a demissão.

Durante 12 minutos, o pastor Toninho Costa criticou duramente o governo e atribuiu sua demissão após três meses de trabalho a “ingerências políticas” que sofreu no período pela bancada ruralista liderada pelo ministro Serraglio, além da “incompetência do governo, que abandonou a Funai e as causas indígenas”. 

O ministro da Justiça reagiu e, por meio de nota, disse que “dada a extrema importância que o governo dá à questão indígena”, a Funai precisa de uma “atuação mais ágil e eficiente, o que não vinha acontecendo”.

Comentários

Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.