Governo paulista reage a pressões da ANA e rejeita ideia de racionamento de água

  • Por Jovem Pan
  • 03/10/2014 09h38
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O governo de São Paulo reagiu às pressões da Agência Nacional de Águas e avaliou que a economia feita pela população torna o racionamento sem sentido. A ANA, órgão federal, vem cobrando sistematicamente o estado para reduzir o fornecimento a partir do Cantareira.

O sistema está com 6,6% de reserva, a mais baixa da história, e a segunda cota do volume morto deverá começar a ser extraída em 21 de novembro. O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou que as medidas já adotadas pelo estado tornam o rodízio desnecessário.

Alckmin destaca que, se chover de forma considerável, não será necessário usar a segunda parte do volume morto. Em entrevista a Thiago Uberreich, o professor de recursos hídricos da USP, Rubem Porto, salienta que o racionamento pune quem faz economia de água.

Porto acha que dificilmente a estiagem desse ano vai se repetir em 2015. Procurada pela reportagem da Jovem Pan, a Agência Nacional de Águas não se pronunciou.

 

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