Grécia envia a Bruxelas equipe para continuar negociação de acordo

  • Por Agencia EFE
  • 08/06/2015 10h42

Atenas, 8 jun (EFE).- O governo grego enviou a Bruxelas uma equipe negociadora para ajudar nas conversas com os credores e explorar todos os pontos em comum entre as duas propostas que estão sobre a mesa, a de Atenas e a das instituições.

“A delegação grega em Bruxelas tem de fazer todo o necessário para que seja possível um acordo”, destacou nesta segunda-feira o porta-voz do governo, Gavriil Sakellaridis, em entrevista coletiva.

A delegação grega é liderada pelo ministro de Estado, Nikos Pappás, e pelo coordenador das negociações com os credores da Grécia, Euclides Tsakalotos. O porta-voz do governo não quis dizer com quem será a reunião de Pappás e Tsakalotos.

Sakellaridis insistiu na importância da reunião que terá na quarta-feira o primeiro-ministro, Alexis Tsipras, com a chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, a margem da cúpula europeia de Bruxelas.

“Espero que prevaleça o esforço de todos para conseguir um acordo aceitável tanto para o governo grego quanto para as instituições. Já gastamos muito tempo em negociações e cada parte conhece o ponto de vista da outra”, disse.

Sakellaridis reafirmou que o objetivo do governo continua sendo achar um acordo o mais rápido possível e o limite é o fim do mês, quando expira a prorrogação do resgate. Nesse contexto, ressaltou que o acordo deve incluir não apenas uma solução ao problema de liquidez da economia grega, mas também ao da dívida.

“Uma liquidez e não ponha fim à incerteza econômica não serve”, prorrogação qualquer que não forneça uma solução ao problema de sentenciou.

Ao contrário do que alguns ministros opinaram nos últimos dias, o porta-voz governamental afirmou que não haverá eleição antecipada, e ressaltou que o primeiro-ministro deixou claro desde um princípio que este governo “tem um horizonte de quatro anos”.

Sakellaridis também não deixou dúvidas de que o governo alcançará a maioria de todo o grupo parlamentar do Syriza uma vez que submeta o acordo à votação no parlamento, porque, disse, o Executivo só assinará um acordo em que todos possam apoiá-lo. EFE

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