Grécia segue oferecendo menos corte em Defesa do que parceiros desejam

  • Por Agencia EFE
  • 10/07/2015 10h47
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Atenas, 10 jul (EFE).- A proposta de cortes enviada pelo governo grego a seus parceiros se aproxima, na maioria dos pontos, aos pedidos formulados no último texto da Comissão Europeia, mas mantém uma diferença na despesa em Defesa de 100 milhões de euros.

No documento, o governo do esquerdista Alexis Tsipras propõe reduzir a despesa em Defesa em 100 milhões neste ano e em outros 200 milhões em 2016, incluída a redução de elenco e de aquisições.

As instituições (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) tinham pedido um total de 400 milhões de euros em 2016.

O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, pediu à Grécia que siga cumprindo com seus compromissos e que, como o resto dos 28 membros da Aliança Atlântica, destine 2% de seu Produto Interno Bruto à Defesa.

Até antes da crise, a Grécia era o segundo estado membro da Otan que gastava proporcionalmente mais dinheiro em Defesa (3,1% de seu PIB), só atrás dos EUA, desembolso que justificava com as diversas diferenças com seus vizinhos imediatos, sobretudo com a Turquia.

Embora tenha reduzido este montante até 2,1% de seu PIB, continua sendo um dos países europeus com maior despesa militar. EFE

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