Grupo faz campanha para Hillary pedir recontagem de votos em três Estados

  • Por Estadão Conteúdo
  • 24/11/2016 11h53
CDA080. LAS VEGAS (EE.UU.), 19/10/2016.- La candidata Demócrata Hillary Clinton (d) sale luego del debate con el Republicano Donald Trump (i) hoy, miércoles 19 de octubre de 2016, en la Universidad de Nevada en Las Vegas (EE.UU.). EFE/GARY HE EFE/GARY HE Hillary Clinton e Donald Trump durante segundo debate eleitoral nos EUA - EFE

Um grupo de advogados eleitorais e analistas de dados faz campanha para a campanha de Hillary Clinton pedir a recontagem de votos em três dos Estados mais disputados da última eleição nos Estados Unidos – Wisconsin, Michigan e Pensilvânia, para assegurar que um ciberataque não foi cometido para manipular o resultado desses locais.

Não há evidência de que os resultados foram modificados ou que as urnas eletrônicas foram comprometidas. Ontem, a campanha da democrata não respondeu a um pedido de entrevista sobre se iria atender essa demanda e pedir a recontagem.

O agora presidente eleito Donald Trump venceu em Wisconsin e Pennsylvania por margens minúsculas e teve uma liderança pouco mais folgada em Michigan. Todos os três Estados haviam votado majoritariamente em candidatos democratas nas últimas eleições.

O grupo é liderado pelos ativistas por direitos eleitorais John Bonifaz e J. Alex Halderman, diretor do Centro de Sociedade e Segurança Eletrônica da Universidade de Michigan. Eles entraram em contato com a campanha de Hillary esta semana, afirmando que a democrata poderia ter recebido menos votos do que o esperado em alguns condados que utilizam urnas eletrônicas.

Em um artigo publicado na internet nesta semana, Halderman sublinhou que o grupo não tem evidência sobre um ciberataque ou irregularidades. Ele pediu a recontagem apenas para eliminar essa possibilidade.

“A única forma de sabermos se um ataque cibernético mudou o resultado é examinar atentamente as evidências físicas – urnas de papel e o equipamento de votação em Estados críticos como Wisconsin, Michigan e Pennsylvania”, escreveu Halderman.

Recontagens, que usualmente são custosas e levam tempo, seriam iniciadas apenas caso a campanha derrotada pedisse por uma, embora Winsconsin tenha anunciado, de forma independente, que irá conduzir uma auditoria sobre a votação no Estado.

O prazo para pedir uma recontagem em todos esses locais está próximo do fim. Ontem, a candidata do Partido Verde, Jill Stein, anunciou uma campanha de arrecadação de fundos para pedir por uma recontagem de votos.

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