Grupo Habitação é destaque na deflação do IPC-S na 3º quadrissemana

  • Por Estadão Conteúdo
  • 23/06/2017 10h12
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Rio de Janeiro- RJ- Brasil- 08/01/2015- O prefeito Eduardo Paes entregou 320 apartamentos do empreendimento Tom Jobim, na Pavuna, que faz parte do Programa Minha Casa Minha Vida. Hoje, 180 famílias receberam suas chaves. O condomínio, no total, terá 500 unidades, onde serão reassentadas famílias com renda de até R$1,6 mil, transferidas de áreas de risco realocadas em função de obras na cidade. Com cinco blocos, o conjunto está localizado numa área dotada de infraestrutura e equipamentos públicos, próximo de escola, posto de saúde, ônibus e metrô. Foto: Ricardo Cassiano/ PCRJ Ricardo Cassiano/PCRJ Minha Casa Minha Vida

Em mais uma leitura de junho, o grupo Habitação foi destacado pela Fundação Getulio Vargas como a maior contribuição para o movimento de desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S), que na leitura da terceira quadrissemana mostrou deflação de 0,12% (ante alta de 0,13% na anterior). O grupo Habitação também registrou queda, de 0,18%, de avanço de 0,44%, por influência do item tarifa de eletricidade residencial (1,92% para -2,16%), que, por sua vez, está recuando em função da adoção da bandeira verde no mês. 

Nas outras classes de despesas que tiveram alívio na terceira quadrissemana de junho, a FGV destacou os itens carnes bovinas (0,13% para -0,88%), em Alimentação; gasolina (-0,89% para -1,53%), no segmento Transportes; e salas de espetáculo (0,03% para -0,85%), em Educação, Leitura e Recreação. Há também a contribuição de artigos de higiene e cuidado pessoal (0,60% para 0,14%), no grupo Saúde e Cuidados Pessoais; de mensalidade para internet (0,67% para -0,08%), em Comunicação; e de tarifa postal (6,40% para 4,37%), no segmento Despesas Diversas. 

O item roupas (0,35% para 0,51%) foi o principal responsável pela aceleração em Vestuário. 

As maiores influências individuais de baixa nesta leitura do IPC-S foram tarifa de eletricidade residencial (1,92% para -2,16%), tomate (-15,08% para -18,36%), gasolina (-0,89% para -1,53%), etanol (-3,14% para -3,38%) e laranja pera (-14,33% para -14,46%). 

Já as maiores influências individuais de alta foram plano e seguro de saúde (apesar da ligeira desaceleração de 0,97% para 0,96%), feijão carioca (21,47% para 29,02%), passagem aérea (10,63% para 14,08%), refeições em bares e restaurantes (mesmo com o alívio de 0,41% para 0,30%) e aluguel residencial (0,33% para 0,36%).

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