Grupo Habitação foi o que mais contribuiu para desaceleração do IPC-S, avalia FGV

  • Por Estadão Conteúdo
  • 02/05/2017 09h39
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O certo desespero em levantar dinheiro para minimizar prejuízos leva estes detentores de unidades a reduzir o pedido pelos imóveis

Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas Imóveis - Fotos Públicas

O grupo Habitação, que registrou um aumento da deflação de -0,09% na terceira leitura de abril para -0,69% na quarta quadrissemana do mês, foi o que mais contribuiu para a desaceleração do Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) divulgado nesta terça-feira (2), pela Fundação Getulio Vargas (FGV). 

Neste grupo, a FGV destacou o item tarifa de eletricidade residencial, cuja deflação aumentou de -2,67% para -6,22% entre a terceira e a quarta quadrissemana de abril. O indicador geral recuou 0,19 ponto porcentual, de 0,31% para 0,12% entre os dois períodos.

Entre as quatro classes de despesas que registraram decréscimo em suas taxas de variação, a FGV também destacou o comportamento dos seguintes itens: frutas (-1,01% para -2,92%), em Alimentação; passagem aérea (+0,35% para -6,93%), em Educação, Leitura e Recreação, e cartão de telefone (-0,34% para -1,27%), em Despesas Diversas. 

De forma individual, os itens com as maiores influências de baixa foram tarifa de eletricidade residencial, gasolina (-1,64% para -1,27%), etanol (-3,95% para -3,21%), condomínio residencial (0,11% para -1,12%) e passagem aérea.

Já os cinco itens com as maiores influências de alta foram tomate (apesar de a variação ter caído de 54,21% para 37,38%), batata-inglesa (22,45% para 29,44%), plano e seguro de saúde (que repetiu a variação de 0,99% da quadrissemana anterior), refeições em bares e restaurantes (a despeito de a inflação ter desacelerado de 0,51% para 0,34%) e gás de bujão (mesmo tendo a taxa recuado de 3,53% para 2,68%).

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