Guerra na Síria já matou 215.518 pessoas, segundo organização humanitária

  • Por Agencia EFE
  • 15/03/2015 13h11

Cairo, 15 mar (EFE).- A guerra na Síria já matou 215.518 pessoas, entre civis, militares, milicianos e rebeldes, desde seu início, em meados de março de 2011, segundo dados divulgados neste domingo pela ONG Observatório Sírio de Direitos Humanos

Em comunicado publicado devido ao quarto aniversário do começo do conflito, a organização explicou que entre as vítimas fatais há, pelo menos, 102.831 civis, entre eles 10.808 menores e 6.907 mulheres maiores de 18 anos.

Em outubro do ano passado, o grupo divulgou que o número de mortos na guerra civil síria tinha chegado a mais de 200 mil, embora várias organizações acreditem que mais de 220 mil pessoas já morreram no conflito.

Além disso, segundo o Observatório, morreram 36.722 membros de brigadas opositoras ao regime do presidente sírio, Bashar al Assad, enquanto as baixas nas fileiras do exército foram de 46.138.

Entre as milícias pró-governo, a ONG contabilizou 30.662 mortos, enquanto registrou 674 vítimas fatais entre o grupo xiita libanês Hezbollah, que luta a favor de Damasco.

Além disso, também caíram no campo de batalha 2.727 combatentes estrangeiros xiitas (pró-regime sírio) procedentes do Irã e de outros países árabes e asiáticos.

O Observatório informou ainda que 26.834 combatentes estrangeiros das organizações jihadistas Estado Islâmico, Frente al Nusra (braço da rede terrorista Al Qaeda na Síria) e outras brigadas extremistas morreram nos quatro anos de guerra.

A organização ressaltou na nota divulgada hoje que documentou um total de 3.147 casos de pessoas mortas que não foram identificadas.

O grupo disse que os números não incluíram mais de 20 mil pessoas desaparecidas nos centros de detenção dos órgãos de segurança do regime, e outras milhares desaparecidas em operações das tropas e suas milícias em várias zonas onde foram cometidos massacres.

Além disso, não se sabe o destino de cerca de sete mil soldados e milicianos que estão presos e de duas mil pessoas sequestradas pelos insurgentes e jihadistas, que as acusam de apoiar o governo sírio. EFE

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