Haddad conta com bom senso de sindicato para que não ocorra nova paralisação de ônibus em SP
Em meio a ameaça de paralisações e até greve de motoristas e cobradores na capital paulista, o prefeito Fernando Haddad ainda não tem plano para atender a população que pode ficar sem o serviço.
Na segunda-feira (11) a categoria, que está em campanha salarial, paralisou as atividades por duas horas. Como ainda não há acordo entre os motoristas e cobradores e suas empresas de transporte coletivo, a possibilidade de mais paralisações e até uma greve não está descartada pela categoria.
Diante deste cenário, o prefeito Fernando Haddad, admitiu contar com o bom senso dos profissionais e não com um plano B, caso esta greve seja efetivada.
“O que nós estamos fazendo chegar aos dois Sindicatos é que observem as decisões judiciais a respeito da essencialidade do serviço de transporte público. Transporte público é serviço essencial e não pode faltar para a população, mesmo havendo negociação aberta e negociações”, disse.
Os trabalhadores reivindicam uma reposição da inflação que fica em torno de 8% e mais 7% de aumento real. O sindicato patronal propõe reajuste de 7,21%, que corresponde à inflação do período segundo outro índice.
Na tarde desta quinta-feira (14) será realizada uma assembleia da categoria para decidir os rumos do movimento.
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