Hidrovia Tietê-Paraná retoma operações e Alckmin quer destruir pedras para liberá-la

  • Por Jovem Pan
  • 28/01/2016 11h12

Bacia do rio Paraná; a hidrovia é importante rota comercial e o objetivo da obra é evitar seu travamento em épocas de seca

Wikimedia Commons Bacia do rio Paraná

Após retomada das operações na Hidrovia Tietê-Paraná, governo do Estado quer lançar no mês que vem licitação para retirar pedras do fundo do rio. A obra será feita na região de Nova Avanhandava e serão implodidos 10 quilômetros do pedral existente para aumentar a profundidade da passagem.

Com isso, em caso de novo período de estiagem, não será necessário suspender a operação da hidrovia. A rota de 2,4 mil quilômetros ficou interditada desde maio de 2014 e causou prejuízos de cerca de R$ 1 bilhão.

O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, destaca que o edital para a obra deve ser lançado em fevereiro. “O maior gargalo é o pedral de Nova Avanhandava. Nós estamos licitando agora em fevereiro uma obra de quase R$ 300 milhões. Dez quilômetros do pedral serão implodidos. Teremos o derrocamento, uma obra grande e complexa, mas que vai praticamente eliminar o gargalo principal”, disse Alckmin.

A hidrovia Tietê-Paraná atende seis estados e é utilizada principalmente para o escoamento de grãos até o Porto de Santos. O trajeto marítimo começa em Goiás e vai até Piracicaba, no interior de São Paulo; depois, o percurso é feito pelo modal rodoviário até o litoral.

Com informações de Anderson Costa

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