Hillary pagou a funcionário para manter polêmico e-mail privado, diz jornal
Washington, 5 set (EFE).- A pré-candidata democrata à presidência dos Estados Unidos Hillary Clinton e sua família pagaram a um funcionário do Departamento de Estado para manter o polêmico servidor privado de e-mail que ela utilizou como secretária de Estado, informou neste sábado o jornal “The Washington Post”.
A ublicação, que cita um oficial anônimo da campanha presidencial de Hillary, afirma que o incomum acordo ajudou a ex-primeira-dama a manter controle pessoal sobre o servidor privado de e-mail que utilizava como secretária de Estado, um caso que prejudicou sua campanha.
O funcionário afirmou que, desta forma, ela garantiu que os contribuintes americanos não estavam pagando pela manutenção do servidor, que Hillary compartilhou com seu marido e ex-presidente Bill Clinton, assim como com sua filha Chelsea e antigos colaboradores, indicou o “Post”.
Ontem, a favorita entre os democratas para participar da eleição presidencial pediu desculpas pela polêmica levantada sobre o assunto, mas garantiu que todas as dúvidas a respeito têm uma resposta.
“Assumo a responsabilidade e não era a melhor opção”, destacou a ex-secretária de Estado ao ser perguntada sobre o uso de uma conta pessoal para tratar assuntos de interesse nacional quando estava no governo.
A ex-primeira-dama explicou que enquanto foi senadora por Nova York, pegou o costume de enviar correspondências de trabalho através da conta pessoal de mensagens, por isso ao entrar no Departamento de Estado “não pensou demais nisso”.
Nesta mesma semana, o Departamento de Estado tornou públicas outras 7.000 páginas desses e-mails, entre as quais havia 125 com informações confidenciais, a pedido do Partido Republicano e da própria Hillary, que pretende assim pôr fim às dúvidas sobre qualquer uso indevido do mesmo. EFE
Comentários
Conteúdo para assinantes. Assine JP Premium.