Histórica fabricante de armas Colt pede concordata
Nova York, 15 jun (EFE).- A histórica fabricante de armas americana Colt recorreu à lei da falências (equivalente a pedir concordata) após 160 anos no mercado, anunciou nesta segunda-feira a própria companhia em comunicado.
Fabricante de fuzis como o AR-15, a Colt apresentou ontem uma proposta de moratória em um tribunal do distrito de Delaware na qual o principal financiador da empresa, a companhia de investimentos Sciens, aceita comprar todos os ativos.
Segundo o comunicado da companhia, a Sciens se comprometeu a continuar normalmente as atuais operações da Colt e a manter as condições trabalhistas dos funcionários da empresa.
“O plano que anunciamos permitirá à Colt reestruturar suas contas e ao mesmo tempo cumprir todas as suas obrigações com os clientes, vendedores, provedores e trabalhadores e fornecendo a máxima continuidade nas atuais e futuras operações de negócios da companhia”, disse Keith Maib, responsável pela reestruturação da Colt Defense LLC.
Os financiadores da Colt concordaram em fornecer US$ 20 milhões adicionais para que a empresa possa manter suas atividades com normalidade durante o processo de concordata, durante o qual o atual presidente, Dennis Veilleux, continuará no comando.
A Colt foi fundada em 1855 por Samuel Colt e ganhou fama ao ser a fornecedora oficial de armas do exército da União durante a Guerra Civil americana. EFE
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