Homem armado faz refém em loja na Av. Paulista
Um homem armado faz refém uma funcionária da loja de chocolates Brasil Cacau na Avenida Paulista, perto do cruzamento com a Avenida Brigadeiro Luis Antônio, no número 653, neste sábado (09) em São Paulo. [ATUALIZAÇÃO] A mulher foi libertada em segurança. Veja mais detalhes AQUI.
A calçada em frente ao estabelecimento foi totalmente isolada e a presença dos carros da PM e movimentação dos curiosos geram um longo trânsito na Avenida Paulista no sentido Paraíso.
A ocorrência ainda está em andamento e começou por volta das 11h30 deste sábado (09), quando rapidamente os policiais se aproximaram do local, onde o clima é de bastante tensão. O homem mantém a mulher imobilizada e segura uma faca colada ao pescoço da vítima. Ele permanece no fundo da loja, ao lado do balcão. O autor do ataque exigiu a presença da polícia e da imprensa, para que ele liberte a refém sem sair ferido. A mãe dele foi chamada pela polícia e entrou na loja para tentar convencê-lo do fim do ataque.
Foi criado um cercado para a imprensa ficar a cerca de cinco metros da entrada da loja de chocolates, para que os jornalistas que acompanham o caso possam ser vistos pelo sujeito. O homem teria problemas mentais, de acordo com a polícia, e já havia sido preso pelo mesmo motivo. A Polícia Militar descarta que a ocorrência deste sábado tenha iniciado em um assalto.
Dois policias entram na loja e tentam falar com o homem, enquanto vários outros, ao menos 15 oficiais fortemente armados, permanecem do lado de fora do estabelecimento. Quatro viaturas da Polícia Militar, o furgão da base comunitária móvel e quatro carros do Corpo de Bombeiros ocupam a calçada e corredor de ônibus da avenida. Oficiais do GATE (Grupo de Ações Táticas Especiais) chegaram depois ao local e negociadores especializados buscam o contato com o criminoso.
O capitão do Gate que comanda a operação disse que a pessoa que praticou o ataque é desequilibrada e alterna o humor entre “altos e baixos”, o que coloca em risco a vida da funcionária.
Uma colega da refém, outra funcionária da Brasil Cacau fala que o homem era apenas mais um cliente que teria tentado praticar um assalto, ao contrário da versão da PM. O repórter JP Felipe Palma conversou com ela, que estava bastante emocionada, e apenas contou que conseguiu correr e fugir no momento do ataque.
A calçada foi totalmente isolada. Pedestres que passam se arriscando pela beirada da rua, onde os carros da PM e dos bombeiros estão estacionados, são impedidos pelos PMs de tirarem fotos ou pararem para observar dentro da loja. Dezenas de pessoas, porém, acompanham o caso de longe, no canteiro central, onde fica a ciclovia da avenida.
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