Homem preso em Paris tinha “planos iminentes” para atacar igrejas na França

  • Por Agencia EFE
  • 22/04/2015 06h14

Paris, 22 abr (EFE).- Um homem preso no último domingo em Paris, acusado de envolvimento no homicídio de uma mulher nos arredores da capital francesa, tinha “planos iminentes” para cometer um atentado terrorista contra igrejas do país, anunciou nesta quarta-feira o Ministro do Interior da França, Bernard Cazeneuve.

Além dos planos terroristas, o suspeito, um estudante de informática de 24 anos, pretendia viajar à Síria, afirmou o ministro em breve entrevista, acrescentando que as informações foram descobertas pelas forças de segurança francesas.

No carro e na casa do estudante foram encontrados “um arsenal, com armas de guerra, pistolas e munição, além de equipamentos de informática e comunicação”, acrescentou Cazeuneve.

Conhecido por ser fundamentalismo islâmico, o homem, que tem nacionalidade francesa e argelina – segundo a imprensa local -, tinha sido alvo da vigilância dos serviços secretos duas vezes entre 2014 e 2015, mas não foram encontrados elementos que permitissem a abertura de uma ação judicial contra ele.

O ministro explicou que a investigação também deverá esclarecer o envolvimento do estudante no assassinato de Aurélie Chântelain, uma mulher de 32 anos, mãe de uma menina de 5 anos, morta a tiros no domingo no interior de um carro incendiado na cidade de Villejuif, nos arredores de Paris.

Segundo a emissora “BFM TV”, que citou fontes ligadas à investigação, a prisão do homem ocorreu após ele mesmo chamar os serviços de atendimento médico de urgência por ter levado um tiro em uma das pernas.

Os agentes que o atenderam encontraram armas em seu carro e então decidiram verificar também a casa do suspeito.

As forças de segurança trabalham com a hipótese de que o preso pretendia roubar o carro de Aurélie, mas os planos não teriam saído como o esperado, revelou a emissora “France Info”.

De acordo com a “BFM TV”, várias pessoas ligadas ao preso em Val de Marne, nos arredores de Paris, sumiram quando seriam interrogadas pela polícia.

“Nosso país, como outros países europeus, está combatendo uma ameaça terrorista inédita”, disse Cazeneuve. EFE

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