Horário de verão o ano todo desagrada 63% dos chilenos

  • Por Agencia EFE
  • 14/06/2015 14h03

Santiago do Chile, 14 jun (EFE).- Uma pesquisa realizada pela Universidade do Desenvolvimento divulgada neste domingo mostrou que 63% dos chilenos não gostou do novo sistema de horário imposto pelo governo.

O país manteve durante este outono e o inverno o “horário de verão”, três horas abaixo do fuso de Greenwich, o que significa na prática que às 8h30 da manhã ainda está escuro.

Em 28 de janeiro, o ministro de Energia, Máximo Pacheco, informou que durante todo o ano de 2015 o horário de verão será mantido para otimizar a eficiência e a economia energético dos lares e do país.

Pacheco ressaltou que “estamos conscientes que esta medida vai ajudar a melhorar a qualidade de vida dos chilenos e também vai fazer um uso melhor da energia”, argumentando que no fim da década de 60, quando começou a vigorar o horário de verão no Chile a matriz energética e os consumidores eram diferentes.

No entanto, de acordo com a pesquisa publicada neste domingo pelo jornal “El Mercurio”, a maioria prefere que se volte ao horário de inverno (o original) devido a falta do sono reparador, insegurança ao sair de casa de manhã por ainda estar escuro e o aumento na conta de energia elétrica.

Para 63% dos entrevistados a melhor solução seria voltar ao antigo sistema, diferenciando o horário de verão e de inverno.

No entanto, 25%, estimam que o fuso deve continuar como agora, mantendo o antigo horário de verão durante todo o ano, enquanto 11% acreditam que deve haver um só horário o ano todo, mas optando pelo antigo horário de inverno (quatro horas abaixo do GMT).

Consultados sobre os aspectos positivos e negativos da mudança, 65% assinalaram que se sentem mais sonolentos durante as manhãs; 56% afirmam não conseguirem ter um sono reparador e 66% se sentem mais inseguro ao sair de casa de manhã com o céu ainda escuro.

Por outro lado, 51% acreditam que com o novo horário se sentem mais seguros ao voltar do trabalho, por retornarem com luz natural, e 50% estimam poder desenvolver mais atividades por anoitecer mais tarde. EFE

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