Hugo Chávez segue escrevendo… no Word

  • Por Agencia EFE
  • 28/07/2014 19h07

Caracas, 28 jul (EFE).- O falecido presidente da Venezuela, Hugo Chávez, teria completado 60 anos nesta segunda-feira e seus seguidores se empenham em manter vivo seu legado, suas ideias e inclusive sua presença, que foi imortalizada agora nos processadores de texto por meio da criação de uma tipografia que imita sua letra.

A fonte ChávezPro já pode ser incorporada ao menu de qualquer processador de textos transformando o nome do denominado líder bolivariano em mais uma das opções de escritura junto com as tradicionais Times New Roman e Arial.

A ideia surgiu de um grupo chavista denominado Trincheira Criativa, um coletivo com um site em construção que já dá a opção de baixar a fonte no endereço http://trincheracreativa.com.

A tipografia imita a letra do político, cuja assinatura já é habitual em camisetas, bonés, chaveiros e qualquer artigo publicitário vendido na Venezuela com a imagem de Chávez, onde a comercialização de objetos relacionados com o promotor do Socialismo do Século XXI é mais que prolífica.

Para esse tipo de projetos esta nova letra será uma ajuda inestimável, segundo afirmou à Agência Efe o designer Marco Volpe, criador da fonte, que quis dar um presente aos seguidores de Chávez em seu aniversário e também aos que trabalham com sua imagem.

“A ideia foi pensada especialmente para designers que queiram realizar arte com a letra do comandante”, declarou Volpe, um jovem de 26 anos que lidera a Trincheira Criativa.

O artista começou a pensar em criar uma fonte com a letra de Chávez há dois anos, quando se tatuou o lema “Hasta la victoria siempre” com a particular escritura do “comandante”.

Volpe fez um trabalho de pesquisa rastreando as cartas que Chávez escreveu durante sua estadia na prisão de Yare, onde cumpriu pena após o fracassado golpe de Estado de 1992, e a nota que enviou para declarar que não tinha renunciado durante a tentativa de golpe que sofreu em 2002.

Dessa maneira conseguiu revisar as letras, selecioná-las e fazer-se a tatuagem.

“Há um mês e meio retomei a ideia para dar como presente ao comandante e ao seu povo”, comentou. EFE

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