Hungria intercepta 7.852 refugiados, a maioria provenientes da Croácia

  • Por Agencia EFE
  • 19/09/2015 11h00
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Budapeste, 19 set (EFE).- A Hungria interceptou na sexta-feira 7.852 refugiados em seu território, a grande maioria deles procedentes da Croácia, onde as autoridades locais os colocaram em ônibus e trens com destino à fronteira, informou neste sábado a polícia húngara.

O número de refugiados que entraram no país aumentou consideravelmente ontem após três dias de relativa tranquilidade, depois que a fronteira entre Hungria e Sérvia foi fechada.

Por outro lado, as autoridades húngaras concluíram durante a madrugada a construção da cerca de 41 quilômetros ao longo da fronteira com a Croácia, similar a que já existe na divisa com a Sérvia, segundo a agência “MTI”.

A maior parte da fronteira entre Hungria e Croácia é formada pelos rios Mura e Dráva, enquanto o restante é terrestre, onde o governo húngaro instalou a cerca e onde será erguida outra maior, de quatro metros de altura.

A Croácia enviou ontem milhares de refugiados em ônibus e trens para a Hungria, diante da impossibilidade de transferi-los à Eslovênia, que se negou a recebê-los.

Na medida em que os refugiados foram chegando à Hungria, a polícia local levou milhares deles para diferentes pontos de registro perto da fronteira com a Áustria.

Desde os pontos de Szentgotthárd, junto à fronteira austríaca, e de Vámosszabadi, a cerca de 40 quilômetros da república alpina, milhares de refugiados partiram em direção à Áustria.

Além disso, na manhã de hoje um trem com mais de mil refugiados chegou a Szentgotthárd, de onde se supõe que cruzarão andando a fronteira para a Áustria.

As autoridades húngaras interceptaram ontem à noite um trem que levava refugiados da Croácia para a Hungria, e acabou acontecendo um momento de tensão pela presença de 36 agentes croatas a bordo da composição.

Ao contrário do que foi informado anteriormente, as autoridades húngaras não desarmaram os agentes do país vizinho, mas apenas os identificaram e os acompanharam de volta até o lado croata da fronteira. EFE

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